Por vezes tento imaginar como seria a vida sem o meu Vascão... podería ser mais livre, menos responsável, mais egoísta, menos preocupada...
A vida sem ti sería por certo diferente, porque, onde iria eu buscar força nas alturas em que me sinto mais fraca? Quem conseguiría - apenas com a sua presença - inundar-me de alegria e coragem? Como sería eu capaz de ultrapassar as coisas menos agradáveis sem ter a luz ofuscante do meu menino a sorrir-me, dizendo-me " O vasco é teu amigo, mãe"... Dizendo-me quando me abraça: "miminhos mãe"... E é bem verdade, o Vasco é meu amigo, daqueles amigos a quem não precisamos dizer que estamos tristes, daqueles que estão lá sempre e nos elevam a alma com o amor que mostram nutrir por nós... Na realidade penso que ele nem reconhece o sentido total da palavra tristeza, assim como acho que ele não vê qualquer espécie de sentimentos mais negativos; ele é a pureza em criança,e tudo nele é positivo. Não tem nenhum tipo de maldade e tudo nele é luz e alegria. Por vezes pergunto-lhe: Estás contente? Conheço sempre a resposta e é dela que me alimento e revejo a compensação das nossas lutas. Sim o Vasco está contente... na maioria das vezes está contente e não são só as palavras que pesam, pesa bem mais a sua expressão que mo confirmaría ainda que não houvessem palavras! E eu - para além de "utilizar-me" dessa expressão, como elixir para o meu dia-a-dia, sinto-me feliz e certa de que é neste caminho que devo prosseguir.
A vida sem ti, meu anjo, poderia ser diferente, mas seria sempre definitivamente, muito mais pobre.
3 comentários:
Mas porque a vida sem ele? Eles são a luz que nos ilumina o caminho.
Saudações e um sorriso
Ola Cristina. Adorei. Muitos parabéns. Vou tentar acompanhar e comentar. Esta tua análise sobre o que seria a vida sem o Vasco é corajosa, e menos não se poderia esperar de ti. A tua conclusão é brilhante e mostra bem a tua felicidade, e o bem que estás contigo e com os que te rodeiam. Continua por favor. Vou divulgar. Beijos do Joaquim, da Anabela e da Leonor.
Obrigada pelas palavras Joaquim, e não só... OBRIGADA POR TUDO! Em determinadas alturas da nossa vida aquilo que nos rodeia é preponderante e reflete-se nas nossas atitudes. A resposta, mais ou menos corajosa que por vezes parecemos ter, prende-se com muitas coisas que não estão em nós mas que, sentimos, vêmos e recebemos dos outros... e tu fostes sempre um grande e muito discreto amigo.
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