sexta-feira, 25 de março de 2011

CRISTO-REI EM TONS DE AZUL


Queria partilhar com todos a informação abaixo, que retireí do Blog da querida Ana Martins, que é uma amiga, e uma daquelas mães fenomenais que muito me tem inspirado!


"Tal como o Empire State Building em NY e o Cristo-Redentor no Rio no dia 2 são iluminados de azul (sendo essa a cor escolhida para representar o autismo), solicitei ao Santuário do Cristo-Rei em Almada que fosse repetida igual ideia em Portugal. Pedi-lhes, publiquei no meu site e divulguei a ideia por outros pais e associações de forma a pedirem o mesmo. Foi-nos concedido e nesse fim-de-semana de 1 e 2 Abril, teremos o Cristo-Rei reinante em tons de Azul"
Por Ana Martins (http://anamartinscom.blogspot.com)

quinta-feira, 24 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

INDIGNAÇÃO




Nos questionários que nos foram entregues para preenchimento de dados relativos aos “Censos de 2011”, muitas são as perguntas, mas nem uma única alínea para se perguntar se algum dos portugueses tem deficiência, muito menos qual o seu tipo. Assim se perde a grande oportunidade de se fazer um censo sobre os cidadãos diferentes de Portugal e qual a especificidade da sua diferença. Mais uma vez estes cidadãos são ignorados…
Por Mário Relvas
http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos2011_apresentacao

Partilho da mesma indignação deste pai e amigo - o Mário Relvas...
É grosseira a forma como somos ignorados num país dito desenvolvido!
Desculpem-se como bem lhes aprouver agora, ou continuem a ignorar também esta nossa legítima indignação, mas sem duvida que o sentimento das familias que se debatem todos os dias com a deficiencia, é o de que fomos mais uma vez, totalmente esquecidos!

sexta-feira, 11 de março de 2011

AZAR?!


O tempo anda cinzento, como eu... Quando me sinto assim, deveria dar-me para escrever mais, desabafando o que me enche a alma, mas ocorre precisamente o contrário e a vontade maior que tenho é a de hibernar até que faça sol.
Por vezes acho que me obrigo a mim própria a desempenhar um papel demasiado optimista e esperançoso, que sem duvida me ajuda a viver bem melhor os dias, mas que se torna dificil cumprir algumas vezes. É que o nosso estado de espírito depende, maioritariamente, das atitudes dos outros, que nem sempre correspondem ao que esperavamos... e é aí que ocorrem "choques" internos, nem sempre fáceis de digerir.
Normalmente são pequenos pormenores que me atropelam as ideias e começam a fazer demasiado barulho... Coisas que podiam facilmente ser evitadas, se houvesse maior sensibilidade e alguma inteligencia emocional para discernir situações.

O que vale é que ainda há quem se preocupe connosco e e tenha sempre uma palavra para nos dar, como a seguinte frase que ouvi recentemente, por me terem percebido mais desmotivada:
"Opá voces também tiveram cá um azar com o problema do vosso filho... deve ser muito complicado!"

P.S.: E qualquer pessoa de bom senso me dirá - Não ligues... e eu normalmente nem ligo, mas bolas, tem dias em que as coisas más se amontoam e aí já pesam mais um bocadinho.

segunda-feira, 7 de março de 2011

sábado, 5 de março de 2011

VOA, VOA...


Sexta feira, parte da tarde... liga-me o pai e diz-me:
- Afinal a actividade dos escoteiros para este sábado é pernoitarem num acampamento... A partida é às 8 h de sábado, dormem no acampamento e terminam a actividade às 18 h de domingo. Que dizes?
De repente accionam-se-me internamente todos os alarmes do mais básico instinto maternal, e eu apenas pergunto:
- Mas e o que dizem os chefes do grupo... não levantam objecções? O Vasco já poderá acompanha-los num acampamento?
- Sim, faleí com a chefe que me disse que essa questão nem se punha, apenas não podiamos chegar tarde, e tinhamos que cumprir escrupulosamente com a lista de "mantimentos" solicitada.

As "portas" estão completamente abertas, e o misto de sensações é grande, porque não estamos familiarizados com tão pura receptividade, ainda para mais em tão pouco tempo!
Agora é entregar o nosso menino e deixá-lo VOAR! Confiar, acreditar e saborear mais este passo.
É só ultrapassar todos os receios e medos que nos dominam, porque vai tudo correr bem!

Mantenho os "alarmes" ligados; liga-se-me também (automáticamente), o botão da "misturadora cerebral" e as ideias andam aqui de um lado para o outro de uma forma quase incontrolável, mas não dou parte fraca e mantenho-me firme no silêncio dos meus pensamentos... apenas o pai me conhece e me desmascara.

Entre alegres sorrisos, lá fica o nosso "explorador campista", o nosso escoteiro, e nós ficamos agora, apenas um com o outro desabafando os mais intímos pensamentos.

Estou tão feliz, mas este aperto no peito, esta insegurança, este sentir que metade de mim não está aqui, também é tão forte!
Estou tão feliz, mas este desafio expôs agora mesmo toda a fragilidade que sinto desde que me torneí mãe, e muito mais ainda, desde o dia em que soube que o meu menino é e provavelmente será sempre, uma criança/adulto especial.

sexta-feira, 4 de março de 2011

CARNAVAL

 
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