sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

UMA PATÍFARIA

Tinhamos acabado de jantar. Como é costume, bebemos juntos o nosso café, enquanto ele brinca pacíficamente no quarto... Eis senão quando ouvimos a seguinte frase, que de imediato nos intriga, (Sobretudo pela expressividade empregue no tom):
"Já corteí, já corteí"
Nos milésimos segundos que mediaram a sua informação e a nossa entrada no quarto, intuímos automáticamente, uma patífaria. (Imagineí o corte nalgum dos seus brinquedos - num jogo, num livro - na pior das hipóteses, no pijama, no edredom ou nos cortinados), mas fiqueí algo longe da realidade!


O CABELO!!! Os seus lindos cabelos que eu tanto gosto de afagar!
Já o tinhamos ouvido prometer cortar o cabelo com a máquina, como o pai, mas não acheí que fosse fácil (e rápido), manusear o tal objecto. Mas foi, e o Vasco quer mesmo ser como o pai, porque fez a coisa de forma irremediável. A unica solução reduziu-se a um corte máquina zero.
Entretanto, e passada a vontade inicial de chorar, ainda nos fartámos de rir - ele estava feliz da vida!
Agora sim, tem o cabelo (quase) como o pai Miguel.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"O VALOR DA PESSOA"


Uma outra visão, rigorosamente com as mesmas perguntas, que também faço tantas vezes.
De J. L. Piu Abreu, Médico, psiquiatra e escritor


"Quanto vale uma pessoa? Para Marx, vale o preço da sua subsistência. Para os juristas, vale o preço de um automóvel de gama média. Para os vendedores vale o dinheiro que tem. Para o marketing, vale a importância das identificações que promove. Algumas pessoas têm um preço negativo para os familiares, que pagam para que as levem - Estas são geralmente mais velhas, porque, quanto às mais novas, mesmo que dêem trabalho, eles pagam para as adquirirem.
Que me desculpem estas contas apressadas, mas preciso de uma resposta. O problema é que trabalho com pessoas, mas as decisões que tenho de tomar têm a ver com rendimentos, valores, produto interno bruto, défice e outras contabilidades. São os economistas que me obrigam a isso e parece que eles valem mais do que as outras pessoas. Não o contesto, mas respondam então à minha pergunta.
Já sei que me vão atirar com a qualidade do produto e que me vão explicar que as pessoas - sobretudo as que valem mais, como os jogadores de futebol e eles próprios - também se compram, vendem e até se traficam. Têm um valor de mercado. Mas então, como vou medir o valor da pessoa que tenho á minha frente?
Se não me responderem, armo-me em terrorista e uso a bomba económica que Hipócrates me ensinou: a pessoa que tenho à minha frente vale mais do que tudo o resto."

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

LISBOA "silencio e tanta gente"



Lisboa tem um encanto especial... Algo quase espiritual que presumo seja porventura, apenas sentido por algumas pessoas. Sou uma Delas.
Passear nas suas ruas, tranquiliza-me, apazigua-me a alma e faz-me sentir orgulhosa.
Talvez eu seja "suspeita" por ser natural desta maravilhosa cidade, mas de vez em quando sinto uma espécie de necessidade de meter-me no metro, sair exactamente na zona da baixa/chiado, percorrer a pé a nossa calçada portuguêsa, parar num dos seus miradouros fabulosos, e beber um café com vista para o rio, observando o que me rodeia. E é sempre tanto o que me rodeia, que talvez seja isso que torna Lisboa um sitio diferente. Sem duvida, gosto da paisagem, mas é a diversidade que me encanta. Tantos rostos, tantas culturas, tantos cheiros, acontecimentos e comportamentos... Tanto de tudo!
Lisboa Inspira-me.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

EM FALTA

Recebida a prenda antecipada, começou a faltar-me o tempo, as palavras e sobretudo a inspiração... O espírito da quadra Natalícia, tal como se nos apresenta hoje, não tem em mim o melhor dos efeitos.
Ficaram pois, muitos votos de felicidade para dar e votos de esperança e muita fé para o novo ano que já iniciamos. Mas para mim, é sempre tempo... assim sendo, e de todo o meu coração deixo aos meus queridos amigos que por aqui andam comigo:
Um grande e sentido abraço a todos e cada um de voces... todos são muito importantes para mim! São as vossas palavras e a vossa presença, que também me fortalecem na caminhada, por isso mesmo, e apesar de mais ausente, não passou um dia que não me lembrasse com carinho de todos vós e vos desejasse, silenciosamente, o melhor do mundo!
 
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