quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Como a Tartaruga...

O poderoso cinzento dos últimos dias, em pleno exercício das suas funções, tem tido a sua influencia sobre grande numero de pessoas. Não creio que exista explicação cientifica plausível para este efeito, mas comprovo que tem influencia. Ando, portanto com aquela vontade das tartarugas no inverno que se enfiam caixa dentro e só colocam de fora a cabeça, se alguma pancada forte lhes arrebatar o casco. Ainda assim, colocar a cabeça de fora, tem que se lhe diga... normalmente deparo-me com a falta de luz, de calor, e com o desconforto deste vento frio, de um inverno que não se compadece com nada, nem com ninguém.  Pôr a cabeça de fora e constatar a realidade do ambiente, (literal e não literalmente)...Perceber outros olhares cansados, desiludidos, preocupados - um dos quais, afigura-se-me assim bem logo pela manha, quando me olho ao espelho... Não é bom astral, boa onda, nem tendência positiva mas é tão real e forte que chateia e deita por terra aquela série de pensamentos sobre a força do eu e os poderes da auto-ajuda que muitos dizem ter efeitos extraordinários!  Os que se dedicam a estes temas, hoje devem estar muito ocupados porque realmente o clima que tem estado, não ajuda ninguém , mas amanhã, depois de amanhã ou até mesmo quando chegar a força indiscutível do sol de verão, quem sabe a coisa anime.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Por Aqui de Novo!

Há um ano e alguns dias que não venho aqui. Sem culpas e sem desculpas, estou de novo aqui e desejo-vos aqui de novo!
Saí, deixei a porta aberta, mas vazia a casa sente-se fria.
Agora que acabo de entrar, sinto aquele cheiro a bafio das casas sem gente e sem vida... Vou abrir as janelas e esperar pelos amigos. Não trago flores, nem molduras, nem velas nem nada para embelezar a casa, venho apenas eu com uma saudade que precisa acalmar-se na escrita...e em vocês! Procurarei apenas manter as luzes acesas e ficarei à vossa espera... Entrem e sintam-se à vontade, encontrarão semelhanças no meu passado e no meu presente, eventualmente, de mim em vós... no fundo é sempre tudo tão igual. Leiam-me, disfrutem, e deixem mensagens - retribuirei com alegria... a mesma com que o fiz sempre. Estou à vossa espera amigos - os mais velhos, os de sempre, os novos, todos os que aqui quiserem estar comigo. Preciso desta casa e de todos vós! Lá fora é tudo muito incerto, e ainda que tenha de sair todos os dias, quero manter o conforto de saber que quando voltar, outro cheiro estará no ar. Venho agora mas vou entrar devagar, porque trago comigo um turbilhão de histórias, de alegrias, de desilusões, de receios, de sonhos, de vontades, de fraquezas e forças... Trago tanto comigo que não é possivel manter tudo só para mim, mas também não tenho como distribuir tudo já.  O que trago, será uma vez mais para dividir, mas preciso tempo... Sei que é pedir muito nos dias de hoje:  TEMPO! "Ouro" que nem sempre vemos, que muitas vezes não temos e que tantas vezes já não damos nem recebemos! Estou aqui de novo para dá-lo e para  recebe-lo! Voltei e sabe-me tão bem escrever-vos!

 
Web Statistics